Mostra de Dança “Sou Amazônia” Encanta Público no Colégio Dom Amando

No dia 6 de junho, o ginásio do Colégio Dom Amando foi palco de uma celebração vibrante e emocionante da cultura amazônica com a II Mostra de Dança 2024, intitulada “Sou Amazônia”. O evento, aguardado com grande expectativa, reuniu alunos, professores e a comunidade em uma noite inesquecível, onde a riqueza cultural e a diversidade natural da região foram exploradas por meio da dança e da encenação.

A abertura da mostra foi marcada por uma romaria tocante. Em procissão, os alunos entraram carregando flores, terços, véus e outros objetos simbólicos, evocando a tradição das romarias locais. Ao som da música “Matriarca” do Boi Caprichoso, a procissão culminou com um romeiro se dirigindo ao palco, dando início à celebração.

Em seguida, o professor Renato Cabral, representando um ribeirinho, adentrou o palco em uma canoa cênica, onde compartilhou histórias e lendas sobre os rios da Amazônia. A narrativa destacou a importância e a beleza desses cursos d’água, com a música “Esse Rio é Minha Rua” de Pinduca e Dona Onete criando a trilha sonora perfeita.

A fauna amazônica foi representada com maestria quando alunas, retratando onças, entraram sutilmente em cena, observando o ribeirinho enquanto ele explorava a floresta. A ambientação sonora reforçou a atmosfera misteriosa e vigilante das onças, que, segundo a encenação, pareciam sempre estar presentes, observando e assustando.

Após essa imersão na vida selvagem, a mostra destacou o sabor do açaí, um fruto vital para a cultura e a economia amazônica. Juliana, uma das alunas, entrou em cena com uma cuia de açaí, oferecendo-a ao ribeirinho faminto, ao som da música “Sabor Açaí” de Nilson Chaves.

Os costumes e tradições dos caboclos foram explorados em uma cena onde o ribeirinho, após saciar sua fome, procurava um lugar para descansar. Utilizando expressões e gestos típicos, ele montou uma rede, enquanto a música “Tapajós dos Moleques” completava a cena.

A diversidade étnica da Amazônia foi representada por alunas caracterizadas como indígenas, que entraram em cena e interagiram com o ribeirinho. Essa performance foi embalada pela música “Etnias” do Boi Garantido.

Em um momento de reflexão sobre a importância da flora amazônica, o ribeirinho discursou sobre a beleza e a preservação das plantas da região, destacando a necessidade de plantar árvores e cuidar do meio ambiente.

A apresentação culminou com a aluna Sofia, que dançou representando o caboclo amazônico. Ela personificou a união entre o tradicional e o moderno, o popular e o erudito, ao som da música “Uirapuru”.

O evento também explorou o imaginário caboclo por meio das lendas amazônicas. O ribeirinho contou a história da Vitória Régia, enquanto a aluna Eloisa encenava a lenda da índia que se transformou em uma estrela das águas. A música “Vitória Régia” de Alfredo Reis acompanhou essa emocionante narrativa.

Durante a noite o ribeirinho recebeu um convite para uma festa, onde meninas dançaram carimbó. Ao encontrar uma delas com o chapéu do boto, ele contou a famosa lenda do Boto, enquanto a música instrumental “Quando o Boto Virou Gente” tocava ao fundo.

A Mostra de Dança “Sou Amazônia” no Colégio Dom Amando foi um sucesso, encantando o público e celebrando a rica herança cultural e natural da Amazônia.

Confira abaixo os outros destaques da noite. 

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