Alunos do Colégio Dom Amando exploram riquezas culturais e naturais de Rurópolis

No dia 22 de maio, os alunos da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Dom Amando participaram da pesquisa de campo na cidade de Rurópolis. A visita fez parte do processo de preparação para o 53º Festival Folclórico do colégio, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de agosto.

Com saída logo nas primeiras horas da manhã, o grupo foi acolhido na Paróquia Santíssima Trindade e, em seguida, dividido em duas equipes: uma permaneceu na área urbana, enquanto outra seguiu para conhecer as famosas cavernas da região.

A equipe que ficou na cidade mergulhou na memória e na formação histórica de Rurópolis. Os alunos visitaram pontos importantes, como a Praça Cívica, a Câmara Municipal, que também abriga sessões do Tribunal do Júri, a Prefeitura e a Praça Raimundo Brito. A proposta foi compreender como a cidade se formou, se desenvolveu e construiu sua identidade ao longo dos anos.

Rurópolis nasceu oficialmente na década de 1970, como parte do Programa de Integração Nacional (PIN), um projeto do governo federal que incentivava a ocupação da Amazônia por meio de grandes migrações e núcleos de colonização. Famílias de diferentes regiões do Brasil se estabeleceram ali, moldando o município com diversidade cultural e esforço coletivo. A cidade fica a 220 KM de Santarém.

Já o outro grupo conheceu de perto duas das principais cavernas arqueológicas da região: a Caverna do Divino e a Caverna das Mãos. Com formações únicas e marcadas por registros rupestres deixados pelos povos originários, especialmente os indígenas Tapajó, esses espaços revelam a presença ancestral e o patrimônio arqueológico que faz de Rurópolis um ponto de interesse para pesquisadores de todo o Brasil.

A Caverna do Divino, com sua imponente cachoeira de 24 metros, guarda em suas paredes vestígios de cerâmica, carvão e até marcas de animais extintos, como a preguiça gigante. Já a Caverna das Mãos impressiona pelas pinturas e gravuras rupestres, muitas com representações de animais e símbolos ainda estudados por arqueólogos.

Ao final do dia, todas as equipes se reuniram para conhecer o hotel histórico Presidente Médici e desfrutar de um momento de confraternização no balneário Caverna da Dorinha, encerrando a experiência com lazer e integração. Aproximadamente 40 alunos participaram da atividade. Para muitos, esse foi um momento de despedida simbólica, por ser a última visita de campo antes da conclusão do Ensino Médio. O sentimento foi de gratidão e aprendizado, já que a vivência direta com os moradores, os espaços históricos e as manifestações culturais da cidade proporcionou um material rico para a elaboração das apresentações no festival.

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